esse ano é do branco
e do vermelho. olha a minha casa aí-ó: sininho, tapete, colcha do sofá, até o
meus brinco, ó, são do branco e vermelho. vai sê muita batalha esse ano, mas
batalha com vitória na fé. a fé que faz as coisa acontecê – isso tudo é da
cabeça da gente..."
"...a paz deixa a gente
violento demais às veze, sabia? é porque a paz das gente é distribuída por
catigoria. a nossa aqui é a catigoria do abate. nossas criança são criada à
base da vitamina de abacati com leite em pó e olhe lá. é quando o santo bate no
atabaque da existência – que é vazia – e arrasta as coisa do pensamento pro
aqui e agora. fé não se come mas é sempre bem-vinda na minha casa. meu coração costumava sê
pedra de sal, meu coração era mais árido que poço seco...
eu podia nem acreditar de todo meu coração nessa história
de santo na cabeça – foi quando eu tive uma luz: a minha negação já eu era contrariando os milagre que eu
mesmo havia criado, nué? purque só se nega o que já é puxado do mundo do sonho, nué...”
“... vai acabar aí, ô, pagando pra falar com o pato!
- duvido, meu filho! acabo falando sozinha mermo, mas pagar
o pato? duvidê-ó-dó!
- teu problema é essaí memo: não admitir que possa pagar o
pato memo sem merecelo...
- duvido! eu conheço muito da vida! já passei por cada coisa
que muita gente por aí duvida!
- mai cedo ô mai tarde vira a página e dasse de cara com o
pato! (risonho)
- leia bem isso, meu filho (grave): penei tanto que quase me sacrifiquei, mas como isaque, deus
me poupô e teve piedade – não me sacrificou! eu era o meu próprio sacrifício
do senhô, entende? hoje? hoje, eu sô santa! meus patos tão mais pra pintos comparado
com us duzôtru..
- é! mas todo pinto tragicamente vira pato um dia...”
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