arrancar à base da porrada, da pedrada,
a faísca da fagulha uníssona
que jaz na sombra da palavra...
harmonia perfeita
nascida entrevada
das transprofundíssimas trevas da superfície
do fado inequívoco e navegador
estranha forma de ufos e ufcs
falos espaciais sopravam à nau
de navios negrescos
pelos poderes de grey-skull,
marinheiro só!
mouros, mauras, moras e amoras
toda espécie de pipa avuada por aqui aportava
desde as lúdicas terras lusitânicas de minha saudade,
até inexoráveis nipônicos monstros e ultra-ninjas jirayas!
ó, página da rede fictícia em que tu me lês!
tu és o meu milagre dos peixes!
grandes são os desertos e as cracolândias do meu coração...
na sola do pé
que minha língua suja lambe!
antes sucumbo, eu, meus ais e iá-iá-iás!
janaína, ou seja lá quem queres que eu te nomeie!
janaína-janá!
janaína-hermes-exu!
vete al carajo, maldita!
desdichada, negrita do pastoreio cor de coca-cola!
atrevas a te atravessar o transatlântico
da página oca e holográfíca,
que eu já-já te mostro só o que é bom pra tosse!
bela filha da puta, do meu folclórico cântico handicap dos meus cânticos!
desarrede do esgoto da margem e erre!
e erre! erre, retardada orfã dundun!
rodando e rodopiando, pomba-gira samsariana mutante do futuro!
dê-me nomes de pastores,
desendemonizadores pastores!
ó, rebanho de tecnólogos e engenheiros navais!
ó, gracilianos bolores em flores astrais!
sem querer, o jugo da página branca
deu em graça mulatizada tropicana!
onde é que
rosa mia?
onde é que
rosa espanca?
-- sim, onde a coruja dorme, somos imortais...
minha pátria é minha...
minha pátria? minha purpurina!
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